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sábado, 24 de abril de 2010

Papa adverte contra sincretismo na liturgia


          CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 15 de Abril de 2010 (ZENIT.org).- Bento XVI advertiu nessa quinta-feira que aqueles que, em nome da inculturação, decaem no sincretismo estão distantes da verdadeira liturgia cristã
          O Papa falou a bispos do norte do Brasil (Estados do Pará e Amapá), recebidos em audiência no contexto da visita ad Limina Apostolorum.
          Em seu discurso, Bento XVI enfatizou sua preocupação “por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados”.
          Bento XVI enfatizou que “se na liturgia não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda suspensa da sua presença criadora”.
          “Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa”, disse.
           O Papa assinalou, citando João Paulo II, que o mistério eucarístico “é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções, particularmente quando, despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa”.

Um comentário:

  1. Cara... é um tanto quanto contraditório o papa falar contra o sincretismo religioso. A própria Igreja Católica Apostólica Romana foi formada por diversos sincretismos. O culto a Maria por exemplo veio do culto culto a Isis, Deusa egípcia mãe de Órus, a páscoa veio de diversas celebrações pagãs de fertilidade como a dos Celtas por exemplo, o ritual da Eucaristia já éra celebrado por devotos do Deus Dionísio, a prática da confição foi inspirada por rituais judáicos, etc etc etc...
    Não estou querendo desmerecer a Igreja Católica. Sincretismos religiosos estão sempre presentes em todas as religiões. Não há como criar uma nova religião sem absorver caracteristicas de uma anterior.

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